Dicas
Aqui estão algumas referências bibliográficas que poderão auxiliar nos estudos sobre Arqueologia.
Amazônia Antiga - Arqueologia no Entorno
Autor: Canejo, Mônica Trindade; Paiva, Mauricio
Editora: DBA
Arqueologia Bíblica
Autor: Sotelo, Daniel
Editora: Novo Século Ed. Cristã
Arqueologia
Autor: Funari, Pedro Paulo
Editora: Contexto
Arqueologia das Práticas Mortuárias - Por uma História da Arqueologia
Autor: Marily Simões Ribeiro
Editora: Alameda Casa Editorial
Arqueologia na Terra da Bíblia - 10 000 - 586 A.c
Autor: Mazar, Amihai
Editora: Paulinas
Classificação em Arqueologia
Autor: Dunnell, Robert C.
Editora: Edusp
Turismo e Arqueologia - Coleção ABC do Turismo
Autor: Scatamacchia, Maria Cristina M
Editora: Aleph
Arqueologia - O Estudo do Nosso Passado - Coleção Ciência Ilustrada
Autor: Devereux, Paul
Editora: Melhoramentos
Arqueologia Pre-histórica do Rio Grande do Sul
Autor: Jacobus, Andre Luiz
Editora: Mercado Aberto
Das Pedras aos Homens - Tecnologia Lítica na Arqueologia Brasileira
Autor: Bueno, Lucas; Isnardis, Andrei
Editora: Argvmentvm
Espaco e Arqueologia nas Missões Jesuíticas
Autor: Barcelos, Artur H. F.
Editora: Edipucrs
Ricardo Severo - Arqueologia Portuguesa e Arquitetura Brasileira
Autor: Mello, Joana
Editora: Annablume
Stonehenge - Arqueologia do Templo Secreto
Autor: Niel, Fernand
Editora: Hemus
Os Dez Maiores Segredos da Arqueologia
ELO PERDIDO
Local: África
Época: indefinida
Desde que Darwin propôs a Teoria da Evolução, os arqueólogos quebram a cabeça procurando um ancestral comum entre os homens e os demais primatas – é o chamado “elo perdido”. Achar sinais de hominídeos, provavelmente na África, que atestem, sem lugar a dúvida, que o animal andava em pé elucidaria de vez a resposta à pergunta “de onde viemos?”
Curiosidade: Em 1912, anunciou-se na Inglaterra a descoberta de um crânio que seria o “elo perdido”. Quarenta anos depois, provou-se que era uma fraude feita da junção de um crânio moderno com uma mandíbula de orangotango.
Local: África
Época: indefinida
Desde que Darwin propôs a Teoria da Evolução, os arqueólogos quebram a cabeça procurando um ancestral comum entre os homens e os demais primatas – é o chamado “elo perdido”. Achar sinais de hominídeos, provavelmente na África, que atestem, sem lugar a dúvida, que o animal andava em pé elucidaria de vez a resposta à pergunta “de onde viemos?”
Curiosidade: Em 1912, anunciou-se na Inglaterra a descoberta de um crânio que seria o “elo perdido”. Quarenta anos depois, provou-se que era uma fraude feita da junção de um crânio moderno com uma mandíbula de orangotango.
LETREIRO DE JESUS CRISTO
Local: Jerusalém
Época: Ano 1
Encontrar o letreiro com a inscrição INRI (“Jesus Cristo, Rei dos Judeus”), que, segundo a Bíblia, estava na cruz onde ele morreu, poderia ser a prova material de que Jesus existiu em carne e osso. A inscrição também provaria que Cristo foi importante politicamente, e não apenas mais um dos líderes do século 1.
Local: Jerusalém
Época: Ano 1
Encontrar o letreiro com a inscrição INRI (“Jesus Cristo, Rei dos Judeus”), que, segundo a Bíblia, estava na cruz onde ele morreu, poderia ser a prova material de que Jesus existiu em carne e osso. A inscrição também provaria que Cristo foi importante politicamente, e não apenas mais um dos líderes do século 1.
Curiosidade: O neozelandês Michael Baigent, que narrou sua busca por documentos sobre Jesus, influenciou Dan Brown, autor de O Código Da Vinci.
LIVROS DA ANTIGUIDADE GREGA
Local: Europa ou países árabes
Época: Entre 367 e 323 a.C.
Época: Entre 367 e 323 a.C.
Muitas obras clássicas gregas e latinas são conhecidas apenas por citação de terceiros. Alguns papiros foram encontrados, nos séculos 19 e 20, mas os arqueólogos ainda têm esperança de encontrar um livro inteiro desaparecido, como a obra de Aristóteles sobre o riso.
Curiosidade: Em O Nome da Rosa, livro de Umberto Eco posteriormente adaptado para o cinema, uma última cópia do tal livro de Aristóteles é mantida em segredo por monges beneditinos.
PRIMEIRO HOMEM DA AMÉRICA
Local: América
Época: Mais de 15 mil anos atrás
Época: Mais de 15 mil anos atrás
Ninguém até hoje descobriu vestígios humanos de mais de 15 mil anos na América – nessa época, já havia gente em todos os outros continentes. “As hipóteses de homens na América nesse período são baseadas em dados inseguros, como restos de carvão ou pedras. Ossos de 30 mil anos poderiam mostrar que os homens estavam mesmo aqui muito antes”, diz Funari.
Curiosidade: O fóssil mais antigo encontrado na América é brasileiro de Minas Gerais e foi batizado de Luzia.
ABRAÃO
Local: Síria e Iraque
Época: Entre 2000 e 1500 a.C.
Época: Entre 2000 e 1500 a.C.
Abraão, o primeiro patriarca, é cultuado como profeta por muçulmanos, cristãos e judeus. Tábuas de argila encontradas próximo ao rio Eufrates indicam que os eventos da saga de Abraão, presentes na Bíblia, na Torá e no Alcorão, podem ter ocorrido, mas pesquisadores ainda buscam provas irrefutáves de sua existência.
Curiosidade: Uma pesquisa realizada em cinco países apontou que palestinos, sírios, libaneses e judeus têm forte parentesco genético. O estudo indica que esses povos têm um ancestral comum, que teria vivido no Oriente Médio há 4 mil anos. Seria esse o “pai de todos”?
LISBOA À GREGA
Local: Lisboa (Portugal)
Época: 1200 a.C.
Época: 1200 a.C.
Parece piada de português, mas muitos arqueólogos tentam encontrar vestígios de que Lisboa teria sido fundada por gregos. A lenda diz que Olisipo, suposto nome de Lisboa em grego, derivaria de Odisseus, como também é conhecido o herói Ulisses. Ele teria chegado ao extremo ocidente da Europa e fundado a cidade. “É pouco verossímil, mas um achado arqueológico poderia mostrar que isso ocorreu”, diz Funari.
Curiosidade: A descoberta de uma origem grega para Lisboa serviria para provar que os eventos e personagens da Guerra de Tróia, como Ulisses, realmente existiram.
JARDIM DO ÉDEN
Local: Irã
Época: 6000 a.C.
Época: 6000 a.C.
O paraíso de onde Deus expulsou Adão e Eva pode ter existido de verdade! Para o arqueólogo inglês David Rohl, o Éden foi o berço da civilização, onde o hebreu Addam (Adão) teria se casado com uma mulher da tribo de havah (daí o nome Eva) e liderado uma das primeiras tribos organizadas da história. Só falta achar o lugar exato onde ficaria o local.
Curiosidade: No livro Gênesis diz que o rio que corre pelo Jardim do Éden fica junto às nascentes de quatro outros rios: Eufrates, Tigre, Gihon e Pishon. Desde o século 1, estudiosos do mundo todo fuçam na região para tentar descobrir a localização precisa do famoso Jardim do Éden.
MOISÉS
Local: Egito e Israel
Época: 1400 a.C.
Época: 1400 a.C.
Vira e mexe os arqueólogos procuram provas de que as histórias bíblicas são baseadas em personagens reais. Entre os mais procurados está Moisés, provável fundador de Israel. “Ele é o libertador dos judeus da escravidão no Egito e deu o livro da Lei ao povo hebreu”, diz o arqueólogo Pedro Paulo Funari.
Curiosidade: Pelo menos três teorias tentam explicar como Moisés teria aberto o mar Vermelho: os judeus poderiam ter atravessado por uma parte rasa do golfo de Suez, por uma área pantanosa mais ao sul ou pelo golfo de Ácaba, aproveitando ventos que expõem bancos de areia da região.
LINHAS MISTERIOSAS NO DESERTO CHILENO
Local: Deserto do Atacama (Chile)
Época: Ano 1000
Época: Ano 1000
Os misteriosos sinais e linhas encontrados no deserto chileno do Atacama, com até 200 metros de diâmetro, já foram achados. O que os arqueólogos ainda ralam para descobrir é para que diabos eles serviam – seriam aeroporto de alienígenas? O mais provável é que tenham sido “sinais de trânsito” usados pelo povo tiwanaku.
Curiosidade: O best seller Eram os Deuses Astronautas?, do escritor suíço Erich von Däniken, cita desenhos semelhantes, mas da civilização peruana nazca.
DESCOBRIDORES DA AMÉRICA
Local: C
Época: 500 a.C. a 1421 d.C .
Época: 500 a.C. a 1421 d.C .
Por muito tempo, todo mundo achava que os espanhóis tinham descoberto a América e os portugueses, o Brasil. Mas agora a disputa pelo título de descobridor do continente inclui chineses, fenícios, celtas e vikings. O que os arqueólogos procuram é uma prova material da presença desses
povos no nosso continente.
povos no nosso continente.
Curiosidade: É consenso que os vikings estiveram no Canadá no século 9: em 1960, um grupo de arqueólogos desenterrou uma fazenda tipicamente viking no litoral canadense.
O que é Arqueologia?
Todos temos alguma noção básica sobre o que é Arqueologia. Afinal, quantos filmes de aventura, livros de suspense e mistério, ou mesmo em jogos de videogames não nos deparamos com a figura do arqueólogo?
Explicações simplistas e superficiais concebidas pela mídia sobre o que viria a ser o oficio desse “farejador de culturas”. De fato, na vida real o arqueólogo enfrenta situações inusitadas e tem um cotidiano cheio de surpresas.
Explicações simplistas e superficiais concebidas pela mídia sobre o que viria a ser o oficio desse “farejador de culturas”. De fato, na vida real o arqueólogo enfrenta situações inusitadas e tem um cotidiano cheio de surpresas.
As responsabilidades do arqueólogo vêm aumentando a cada dia, já que ele é incumbido de resgatar e conservar a herança cultural humana, lidando com um patrimônio tão frágil e finito quanto os próprios recursos naturais existentes em nosso planeta.
Foi nos séculos XV e XVI que aparecem as primeiras investigações na Europa. Nobres e membros do alto clero (papa, bispos e arcebispos) iniciam escavações com o objetivo de encontrar relíquias religiosas para suas coleções particulares. Não havia nenhum método e esses "caçadores" eram meros colecionadores de objetos históricos.
Os métodos propriamente ditos começaram a surgir em meados do século XVIII com as descobertas das cidades romanas de Pompéia e Herculano. Essas cidades, soterradas pelo vulcão Vesúvio no ano de 79 a.C, guardam informações sobre a vida e a cultura na época do Império Romano.
Dessa forma a Arqueologia pode ser definida como a ciência que estuda o passado humano a partir dos vestígios e restos materiais deixados pelos povos que habitaram a Terra. Podendo assim através desses vestígios materiais – fragmentos de cerâmica, ferramentas em pedra, instrumentos de caça e pesca, restos de alimentos, etc. – obter informações sobre as culturas antigas, reconstituindo aspectos socioculturais e ambientais da vida dessas populações. Os vestígios matérias ou resto da cultural material estudados pela arqueologia variam nas diversas partes do mundo, podendo ser pegadas, pinturas ou gravuras em rochas, armas e ferramentas, e, principalmente os utensílios domésticos usados no dia-a-dia de grupos extintos.
Por ser uma ciência a Arqueologia, como outra qualquer, utiliza de métodos de investigação e trabalho científico. Atua em parceria com outras áreas do conhecimento como, por exemplo, Antropologia, História, Sociologia, Química, Paleontologia, Botânica, Biologia entre outras.
Contudo não se pode limitar a Arqueologia ao estudo apenas de um passado remoto da Humanidade. Nas Américas, convencionou-se chamar de Arqueologia Histórica a pesquisa feita em locais ocupados pelos europeus e africanos que entraram em contato com os indígenas durante o processo de colonização.
Contudo não se pode limitar a Arqueologia ao estudo apenas de um passado remoto da Humanidade. Nas Américas, convencionou-se chamar de Arqueologia Histórica a pesquisa feita em locais ocupados pelos europeus e africanos que entraram em contato com os indígenas durante o processo de colonização.
Inventário do PROCA
O programa de Conscientização Arqueológica – PROCA é uma sociedade civil sem fins lucrativos e apolíticos, tem como principal objetivo conhecer, pesquisar, informar, divulgar e proteger o patrimônio arqueológico, paleontológico e seu contexto. Foi formalizada no ano de 1999, no entanto desde 1995 que vem realizando atividades no Estado da Paraíba.
Suas ações de 1995 a 2009:
Suas ações de 1995 a 2009:
1.Palestras sobre o Potencial Pré-histórico do Estado da Paraíba e como devemos preservá-lo.
2. Expedições arqueológicas realizadas entre 1995 à março de 2010:
4. Cursos e mini cursos:
5. Exposições:
Etapas dos trabalhos do PROCA
PRIMEIRA ETAPA – PESQUISA DE CAMPO
2º Copiar e/ou decalcar os registros rupestres
Consta em percorrer através de expedições os locais com sugestões arqueológicas e ou paleontológica. No primeiro momento a equipe se guia através de uma pesquisa bibliográfica e informações de moradores da região. Esgotada as visitas indicadas à equipe passa a realizar expedições isoladas em busca de locais inéditos.
Os objetivos da pesquisa de campo, são:
Os objetivos da pesquisa de campo, são:
1º O reconhecimento de sítios pré-históricos e seu contexto natural
2º Copiar e/ou decalcar os registros rupestres
3º Fotografar e Filmar
4º Localizar Geograficamente e Medir
A pesquisa de campo não tem como objetivo a escavação ou outros métodos similares de pesquisa. O resgate de material pré-histórico acontece apenas nos seguintes casos: quando o material estiver fora do seu contexto ou quando estiver correndo risco de depredação.
2° ETAPA – PRODUÇÃO DE MATERIAL
Esta etapa constitui na organização de maps, folhetos, relatórios e diversos outros informativos. É nesta etapa que são organizados diversos materiais para exposições e palestras sobre o potencial da região
O incentivo para a organização do turismo local, também são aplicados nesta etapa. Através de orientações e parcerias com empresas e instituições ligadas a área turistica.
Para incentivar ainda mais o turismo na região, o PROCA ateravés do projeto de Ação Pedagogica – Para as Atividades Extra Classe, promove as excursões estudantis com o objetivo de criar uma consciencia de preservação dos monumentos pré-históricos no Estado da Paraíba. São mais de trinta escolas que participam ativamente destas atividades, somando mais de mil alunos, que juntamente com seus professores visitam e expoloram os locais indicados pelo PROCA.
O incentivo para a organização do turismo local, também são aplicados nesta etapa. Através de orientações e parcerias com empresas e instituições ligadas a área turistica.
Para incentivar ainda mais o turismo na região, o PROCA ateravés do projeto de Ação Pedagogica – Para as Atividades Extra Classe, promove as excursões estudantis com o objetivo de criar uma consciencia de preservação dos monumentos pré-históricos no Estado da Paraíba. São mais de trinta escolas que participam ativamente destas atividades, somando mais de mil alunos, que juntamente com seus professores visitam e expoloram os locais indicados pelo PROCA.
3ª ETAPA – COMUNICAÇÃO DA PESQUISA
Inicia-se nesta etapa o trabalho educativo. Através das Secretarias Municipais, são realizados palestras, cursos e exposições sobre o potencial da região. Todo trabalho é voltado para valorização e proteção dos locais pesquisados. De forma a incentivar a comunidade, o PROCA apresenta sugestões de
sustentabilidade, usando como argumento os segmentos turisticos: rural, ecológico, cientifico e de aventura.
Geralmente esta etapa, resulta na formação de uma equipe local, que é formada por professores, alunos e membros da comunidade. Após terem participados das atividades educacionais, alguns moradores passam a se interessarem pelo trabalho e agregam-se na equipe. A essses grupos o PROCA denomina de Frente de Trabalho.
sustentabilidade, usando como argumento os segmentos turisticos: rural, ecológico, cientifico e de aventura.
Geralmente esta etapa, resulta na formação de uma equipe local, que é formada por professores, alunos e membros da comunidade. Após terem participados das atividades educacionais, alguns moradores passam a se interessarem pelo trabalho e agregam-se na equipe. A essses grupos o PROCA denomina de Frente de Trabalho.
Atividades desenvolvidas pelo PROCA
No interior da Paraíba, existe um número significativo de sítios arqueológicos. Entre os citados bibliograficamente e os conhecidos pelo Programa de Conscientização Arqueológica, somam-se mais de mil em todo interior paraibano.
Dos sítios arqueológicos conhecidos na Paraíba, mais de 70% são identificados através de Registros Rupestres (gravuras e pinturas estampadas em paredões rochosos, distribuídos nos leitos dos rios, vales e serras).
Devido à sua fragilidade, esses monumentos estão vulneráveis à ação do tempo e principalmente à destruição humana que vêm sendo responsáveis pela danificação parcial ou total dos sítios arqueológicos, tendo como fatores: a construção civil, a extração de rochas, a falta de informações e consequentemente o vandalismo.
A destruição de um sítio arqueológico é irreversível, assim como o resgate de vestígios sem utilização de técnicas especificas, pois deixa o material sem contexto e praticamente inválido para a pesquisa científica.
Infelizmente, não são apenas os monumentos arqueológicos que sofrem com a destruição humana; o contexto natural no qual estão inseridos também é agredido e destruído pela ação do homem, perdendo, nesse caso, o valor paisagístico.
Para diminuir a rápida destruição dos sítios arqueológicos e seu contexto natural, o PROCA vem desenvolvendo um trabalho de conscientização, junto às comunidades, em parceria com as Prefeituras Municipais.
Tendo em vista a irregular situação econômica da maioria das comunidades próximas aos sítios arqueológicos, o Programa visa desenvolver um trabalho de sustentabilidade, incentivando a implantação do ecoturismo na região.
O Programa de Conscientização Arqueológica, dentro dos seus princípios, desenvolve um trabalho de caráter educativo, informativo e multidisciplinar, esperando contribuir para implantação urgente de um trabalho permanente de proteção e exploração turística nos sítios arqueológico da Paraíba. Vem desde 1995, realizando um trabalho em parceria com as Prefeituras Municipais que possuam em seus territórios indícios arqueológicos/paleontológicos.
Dos sítios arqueológicos conhecidos na Paraíba, mais de 70% são identificados através de Registros Rupestres (gravuras e pinturas estampadas em paredões rochosos, distribuídos nos leitos dos rios, vales e serras).
Devido à sua fragilidade, esses monumentos estão vulneráveis à ação do tempo e principalmente à destruição humana que vêm sendo responsáveis pela danificação parcial ou total dos sítios arqueológicos, tendo como fatores: a construção civil, a extração de rochas, a falta de informações e consequentemente o vandalismo.
A destruição de um sítio arqueológico é irreversível, assim como o resgate de vestígios sem utilização de técnicas especificas, pois deixa o material sem contexto e praticamente inválido para a pesquisa científica.
Infelizmente, não são apenas os monumentos arqueológicos que sofrem com a destruição humana; o contexto natural no qual estão inseridos também é agredido e destruído pela ação do homem, perdendo, nesse caso, o valor paisagístico.
Para diminuir a rápida destruição dos sítios arqueológicos e seu contexto natural, o PROCA vem desenvolvendo um trabalho de conscientização, junto às comunidades, em parceria com as Prefeituras Municipais.
Tendo em vista a irregular situação econômica da maioria das comunidades próximas aos sítios arqueológicos, o Programa visa desenvolver um trabalho de sustentabilidade, incentivando a implantação do ecoturismo na região.
O Programa de Conscientização Arqueológica, dentro dos seus princípios, desenvolve um trabalho de caráter educativo, informativo e multidisciplinar, esperando contribuir para implantação urgente de um trabalho permanente de proteção e exploração turística nos sítios arqueológico da Paraíba. Vem desde 1995, realizando um trabalho em parceria com as Prefeituras Municipais que possuam em seus territórios indícios arqueológicos/paleontológicos.
Programa de Conscientização Arqueológica (PROCA)
O PROCA é uma organização não governamental (ONG), que foi criada no ano de 1995 com o principal objetivo de preservar os monumentos pré-históricos do estado da Paraíba. Dentro de uma política educacional, o PROCA realiza palestras, exposições, mini-cursos, encontros e seminários ligados aos seus objetivos.
O SIMBOLO
Estilização criada a partir de uma gravura rupestre proveniente do sítio arqueológico Furna do Amaragi, localizado no município de Lagoa Seca – Paraíba.
A referida, gravura já bastante desgastada pela ação do tempo, mede em sua forma original, cerca de 50 cm de altura por 30 cm de largura. Faz parte de um painel rupestre estampado numa formação rochosa inserida no leito do rio Amaragi, tributário do Mamanguape.
O símbolo é usado oficialmente pelo PROCA deste 1995.
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